sexta-feira, 13 de julho de 2012

Sabe o que é um bastidor de rede?


Sabe o que é um bastidor de rede?


Hoje deixamos de lado a análise de equipamentos activos da rede (ex, switch, hub, router) e vamos tentar explicar o que é e para que serve um bastidor (também designado de distribuidor ou armário repetidores).






Um bastidor de rede é um armário que alberga por norma todo o material associado à rede local do edifício e ainda o equipamento destinado às comunicações com o exterior. Existem bastidores de chão e de parede.



De uma forma geral, os bastidores são construídos em chapa de alumínio ou aço, com pintura ou tratamento anti-corrosivo e de montagem rack com 19” de largura (483 mm). Podem dispor ou não de uma porta frontal e painéis laterais. A dimensão em termos de altura varia das necessidades, sendo que a altura é normalmente especificada em unidades rack (unidade U, correspondendo cada unidade a 44,55 mm).



Os bastidores permitem a instalação de painéis de distribuição de cablagem de cobre e fibra,  guias de patching (passa cabos), painéis passivos com conectores ISO 8877 (vulgo RJ45) fêmea destinados à ligação de cabos UTP, kits de ventilação, régua de tomadas monofásicas, do tipo Schucko de montagem em rack e com disjuntor de protecção,UPS, etc. Num próximo artigo abordaremos cada uma destes acessórios para bastidores. Mais informação, aconselhamos a darem uma vista de olhos no seguinte livro.




Sabe o que é a tecnologia VoIP (Voz sobre IP)?

Sabe o que é a tecnologia VoIP (Voz sobre IP)?

O momento é de crise e as palavras de ordem são “redução de custos”! Nesse sentido, as tecnologias actualmente disponíveis podem ajudar a poupar uns trocos e a tecnologia VoIP (Voz sobre IP também designada de Voz sobre Internet) é sem dúvida uma boa aposta. Exemplo do sucesso da aplicação desta tecnologia é o projecto VoIP nas Universidades e Politécnicos, onde foi possível reduzir em cerca de 20% nos custos anuais com comunicações.




Antes era assim…



Mas afinal o que é a tecnologia VoIP?

Na década de 1990, foram desenvolvidos alguns mecanismos que permitiam colocar sobre as redes de dados (ex. Internet) tráfego multimédia. Desta forma, era possível transportar  sinais analógicos  devidamente digitalizados.


O VoIP -  voz sobre Internet é uma tecnologia que permite ao utilizador estabelecer chamadas telefónicas através de uma rede de dados (ex. Internet).
Não sendo nova, esta tecnologia tem vindo a atingir um estado de maturidade e qualidade que permite a sua aplicação em ambientes de produção através da interligação com os sistemas telefónicos convencionais. De igual forma, a oferta de equipamentos e serviços de operadoras tem vindo a crescer exponencialmente.


Principais Vantagens do VoIP?

  • Custos mais baixos por chamada/possibilidade da escolha de serviços de voz
  • Custos mais baixos a nível de infra-estruturas e respectiva manutenção
  • Integração de serviços e possibilidade de implementar novos serviços
    • VoiceMail integrado com email;
    • Call Conference
    • Interligação com sistemas de Messaging
    • Monitorização e gestão de chamadas
  • Mobilidade, Flexibilidade
É possível montar um servidor VoIP em casa/escritório?

Sim, neste momento existem muitas soluções no mercado. Para quem pretender testar esta tecnologias, aconselhemos a darem uma vista de olhos nos projectos Elastix e TrixBox que são totalmente gratuitos e permitem montar autênticas centrais telefónicas digitais.

VoIP não é sinónimo de chamadas gratuitas. O que normalmente acontece, é que os preços das chamadas são por norma inferiores e em algumas situações as chamadas são efectivamente gratuitas. Assim, o VoIP pode conduzir a uma redução de custos, não se tratando de uma solução custo zero.




Sabe para que serve um serviço LDAP?


Sabe para que serve um serviço LDAP?

É fácil de imaginar que numa rede de dados são muitos os serviços que dão suporte a toda a infra-estrutura. Um dos serviços mais importantes e que serve de suporte a outros é o LDAP (Lightweight Directory Access Protocol). Mas quais as funcionalidades que este serviço permite?



Considere por exemplo uma rede de uma empresa.

Já imaginou onde são guardadas as informações relativamente aos utilizadores (Nome, username, password, informações sobre a conta, etc) grupos de utilizadores, informações das máquinas entre outras informações?

Numa rede bem estruturada, existe normalmente um serviço LDAP que mantém toda essa informação e ainda permite a autenticação de utilizadores.



A informação encontra-se organizada de forma hierárquica e centralizada, tal como uma agenda telefónica, o que facilita a gestão da mesma por parte de qualquer Administrador e o acesso por parte de outros serviços (ex.FreeRadius).

Para a implementação de um serviço de LDAP existem algumas alternativas sendo que as mais conhecidas são o Active Directory do Windows e o OpenLDAP para sistemas Linux.


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Como fazer uma rede sem fios

Como fazer uma rede sem fios

(ATENÇÃO: Antes que começe a meter isto em pratica, convém ter um computador ao lado para conseguir seguir os passos!)


Em primeiro lugar, carregar no botão de iniciar.




De seguida, carrega em painel de controlo, e aparecerá a seguinte imagem





E carrega em Rede e Internet, e aparecerá a seguinte janela:





Carregue em Centro de Rede e Partilha e de seguida aparece a seguinte janela





Para continuar a fazer uma rede terá de carregar em Gerir redes sem fios, do lado esquerdo da janela, e irá aparecer este janela





Carregue em cima da rede, neste caso Minedu, e de seguinte em remover





Irá aparecer uma janela para ter a certeza que que quer remover





Carregue em “Sim” para confirmar, e irá aparecer assim:





Carregue em adicionar e irá aparecer a seguinte janela





Carregue em “Criar manualmente um perfil de rede”, e de seguida aparecerá a seguinte janela, na qual terá de preencher os seguintes campos….
E de seguida clicar em seguinte




Após clicar em seguinte vem a seguinte janela





Clique em “Alterar definições de ligação” e a janela que vem a seguir é igual à imagem, e clique em “Segurança”



Clique em “Definições” e irá aparecer a seguinte janela.
Terá de tirar o visto de “Validar certificado do servidor”



Carregue em “Configurar”, e aparecerá a seguinte página.
Terá de tirar o visto, e clicar em “Ok”



Irá voltar à página que estava antes, clique em ok nas duas páginas, e de seguida em fechar.
Irá aparecer a página antiga onde estava inicialmente, e clique no “X”




E a rede sem fios está criada!



terça-feira, 8 de maio de 2012

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Como elaborar um relatório

Relatório






É um documento descritivo mas, ao contrário da acta, contém uma apresentação pessoal do redactor, ou seja, na conclusão.
O relatório é um documento da mais alta importância numa organização, pois, com base nos seus pareceres, pode, ser tomadas decisões.
Sendo um documento importante, é natural que a sua elaboração siga um percurso bem definido.


Etapas que a elaboração de um relatório deve seguir





  • Compilação de toda a informação disponível sobre o assunto que o relatório irá versas. Nos caso mais complexos, sugere a organização de um dossier com toda a documentação possível
  • Nesta fase, o redactor terá de ter tomado conhecimento sobre o tema:


O Leitura e análise dos documentos, procurando anotar as principais ideias e procurar um elemento de ligação entre as ideias dos documentos coligidos;
O Identificação do elemento de ligação;
O Reflexão critica sobre o tema;
O Tomada de posição sobre o tema.


Uma vez completado o percurso acima descrito, devemos ter os elementos necessários para redigir o relatório.
Estrutura que um relatório deve seguir:


  • Introdução 
o É a apresentação do tema ou problema sobre o qual vai ser elaborado o relatório.


  • Desenvolvimento
o É a exposição dos argumentos utilizados que permitem fazer a síntese e elaborar a conclusão.
- As ideais contidas nos diferentes parágrafos deverão estar bem articuladas entre si, tornando quase óbvia a conclusão a tirar adiante.

- Assim, as diferentes partes que antecedem a conclusão deverão conter os elementos suficientes que permitem ao destinatário enteder a lógica da conclusão a tirar.


  • Conclusão
o É a apresentação de uma ideia que não é só um resumo, mas que envolve um trabalho de apreciação/avaliação/crítica/construção (tese) por parte do redactor.








Etapas e preceitos para a elaboração de um relatório
  • Recolha de informação;
  • Organização das informações;
  • Analise das informações com resumo dos elementos recolhidos;
  • Síntese (ideia-chave contida nos documentos analisados);
  • Conclusão (ideia-chave recriada pelo autor do relatório = Tese);



Apresentação



A apresentação do relatório é muito importante, pois o seu aspecto poderá motivar mais o destinatário e facilitar-lhe a tarefa de análise.
Esta obedece, portanto, a determinados preceitos convencionados.

Atentemos nalguns deles:

  • Os relatórios têm dimensões variáveis podendo ter apenas uma pagina ou serem mais extensos.

Neste ultimo caso, o relatório deverá ter uma "pagina de rosto" (que em linguagem corrente se designa por "capa" do relatório). Na pagina de rosto deverá constar a organização que "encomenda" o relatório, o seu autor e o seu destinatário. Normalmente, também se deverá incluir a tema do relatório e a data da sua elaboração.


Convém referir que, embora estes elementos sejam os que, em regra, se exigem, eles não dispensam que no no final do relatório sejam incluídas a data e a assinatura do seu autor;
  • Os relatório podem conter documentos anexos que deverão ser identificados ao longo do texto e apenas no final do mesmo;
  • Os relatório extensos deverão ter um entrelinhamento de 1,5 espaços sobre pena de se tornarem demasiado compactos e difíceis de ler;
  • Os relatório pequenos podem ser processados com 2 espaços de entrelinhamento; 
  • Os relatórios devem ser feitos em papel de uma certa consistência, de modo a evidenciar a importância do seu conteúdo. Para tal, não deve ser utilizado papel de gramagem inferior a 80 mg; 
  • Procure tornar o texto atractivo atractivo usando corpos de letra diferentes para os títulos e subtítulosrespeitando, normalmente, a sua hierarquia;
  • Use negros para evidenciar aspectos relevantes no relatório;
  • Respeite os preceitos quanto a margens e outros procedimentos normalizados.


sexta-feira, 27 de abril de 2012

Enderençamento IP


Endereçamento IP

Cada dispositivo conectado a uma rede TCP/IP é identificado por um único endereço IP. Se um computador tiver múltiplos adaptadores de rede, cada um terá o seu próprio endereço IP. 

Este endereço, é representado em notação decimal pontilhada, isto é, como o valor decimal de cada octeto (oito bits ou um byte) do endereço separado por um ponto.

Exemplo de endereço IP: 192.168.1.100

Como os endereço IP identificam dispositivos numa rede, deve ser atribuído um endereço IP exclusivo a cada dispositivo na rede.


Embora um endereço IP tenha um único valor, ele contem dois tipos de informação identificador de rede e identificador de host do seu computador.




Identificador de rede - dentifica os sistemas que estão localizados na mesma rede física. Todos os sistemas na mesma rede física devem ter o mesmo identificador de rede, que deve ser exclusivo na interligação de redes.




Identificador de host - identifica uma estação de trabalho, um servidor, um router ou outro TCP/IP numa rede. O endereço de cada dispositivo deve ser exclusivo para aquele identificado na rede.



Um computador conectado a uma rede TCP/IP utiliza o identificador de rede e de host para determinar que pacotes devem receber ou ignorar, bem como determinar o escopo (alvo/objectivo) das suas transmissões (apenas comutadores com o mesmo identificador de rede aceitam mensagens de difusão ao nível IP entre si).


As redes que se conectam à internet publica devem obter um identificador de rede oficial do centro de informações de rede Internet (inter NIC, internet, Network information Center) para garantir a exclusividade do identificador da rede IP.


Após receber um identificador de rede, o administrador da rede local deve atribuir identificadores de host exclusivos para os computadores da rede local. Embora as redes privadas que não estejam conectadas à Internet possam utilizar o seu próprio identificador de rede, obter um identificador de rede válido no inter NIC permitirá que uma rede privada seja conectada à Internet no futuro, sem atribuir um endereço novamente.



A comunidade Internet definiu classes endereço para acomodar redes de tamanhos diversos. A classe de endereço pode ser reconhecida no primeiro octeto de um endereço IP.


A tabela abaixo resume a relação entre o primeiro octeto de um determinado endereço, e os seus campos de identificação de rede e de host.


Identifica também o número total de identificadores de rede e de host para cada classe de endereço que faz parte do esquema de endereçamento da Internet. Este exemplo utiliza w.x.y.z para designar os bytes do endereço IP.






Os endereços de classe A tem o bit de mais alta ordem sempre 0


Os endereços de classe B tem os dois bits de mais alta ordem 10


Os endereços de classe C tem os três bits de mais alta ordem 110


Classe A: O primeiro número identifica a rede, os demais três números indicam a máquina. Cada endereço classe A consegue endereçar até 16.777.214 máquinas.


P.Ex: 124.95.44.10
124.96.40.23
124.99.33.15




Classe B: Os dois primeiros números identificam a rede, os dois demais identificam a máquina. Esse tipo de endereço consegue endereçar até 65.534 maquinas em uma rede.


P.Ex: 151.10.13.28
151.10.40.11
151.10.44.15





Classe C: Os três primeiros números identificam a rede, o último indica a máquina. Com isso consegue-se endereçar até 254 máquinas.


P.Ex: 201.110.213.28
201.110.213.29 201.110.213.30










Máscaras de Sub-Rede

As máscaras de sub-rede são valores de 32 bits que permitem que os destinatários de pacotes IP distingam o número do identificador de rede do endereço IP do host.
Por exemplo, quando o endereço IP é 194.157.57.27 e o host e a máscara de sub-rede é 255.255.255.0, o identificador de rede é 194.157.57 e o de host é 27.


Como a classe de um host é facilmente determinada, configurar um host com uma máscara de sub-rede pode parecer redundante. Mas as máscaras de sub-rede são utilizadas também para maior segmentação de um identificador de rede atribuído, entre diversas redes locais. 

Às vezes, apenas parte de um octeto precisa ser segmentada, utilizando-se apenas alguns bits para especificar identificadores de sub-rede e o mesmo identificador de rede.











As máscaras de rede padrão são:

• Classe A: 255.0.0.0
• Classe B: 255.255.0.0
• Classe C: 255.255.255.0




Regras básicas para endereçamento IP



Existem algumas regras gerais que devem ser seguidas quando se aplica endereços a host ou redes, principalmente se este host ou essa rede se encontram ligadas à Internet.

- Endereço 127 é reservado para teste (look-back) e comunicação interprocessos no computador local; não é um endereço de rede válido.

- Os endereços 224 e superiores são reservados para protocolos especiais (IGMP – difusão limitada de Protocolo de gestão de grupos Internet e outros), e não podem ser utilizados como endereço de host.


- O endereço 255 (todos os bits on) não deve ser usado nem para host nem para rede, pois ele é interpretado como broadcast (é um endereço IP que permite que a informação seja enviada para todas as maquinas de uma LAN, MAN, WAN e TANS, redes de computadores e sub-redes).


- O endereço 0 (todos os bits off) também não deve ser usado, ele é interpretado como endereço de rede somente.

- O endereço de um host deve ser único para uma rede.






Criar uma rede local com um cabo cruzado


Criar uma rede local com um cabo cruzado

Este método permite apenas criar uma rede com 2 computadores



1- Temos que ter 2 computadores, com uma placa de rede instalada em cada um, ter instalado o Sistema Operativo (Neste exemplo WIN XP) e um cabo cruzado.


2- Ligamos as duas placas de rede dos computadores através do cabo cruzado.


3- Vamos ao ícone Os meus locais na rede e escolhemos a opção Configurar uma rede de pequeno escritório ou doméstica.


Seguinte e novamente Seguinte


5- Caso o seu assistente tenha localizado hardware desligado terá que seleccionar a caixa que diz “Ignorar hardware de rede desligado” e depois clique em Seguinte.


6- No método de ligação terá que seleccionar o tipo de rede que pretende implementar.





Se pretender partilhar o acesso à Internet nesta rede terá que seleccionar no computador que está ligado ao modem a 1ª opção (Este computador liga directamente à Internet…) e no outro computador a 2ª opção.
Caso não pretenda partilhar a Internet então deverá escolher a 3ª opção.



7- Se optar pela partilha de Internet então no computador que liga à Internet terá que escolher a ligação já existente que utiliza para se ligar à Internet, p.ex: Alcatel Speedtouch Conection (exemplo de uma ligação de um modem Adsl).


8- Escolha uma descrição do computador (nome pelo qual será reconhecido na rede).
9- Determine o grupo de trabalho (workgroup), terá que ser igual nos 2 computadores, para estes ficarem na mesma rede.


10- Escolha a opção de partilha de ficheiros e impressora.


11- Caso as opções estejam todas correctas clique em Seguinte.


12- Escolha apenas para concluir a assistente e não é necessário criar disco, etc.



No Computador Servidor de Internet teremos ainda que activar a opção Partilha de ligação à Internet e assinalar a opção Permitir a outros utilizadores da rede ligar através da ligação à Internet deste computador.






Se a ligação em rede estiver limitada ou inexistente (Sinal de perigo – triangulo com um ponto de exclamação):


1- Ligações de Rede


2- Ligação da área local ou da ligação ao modem ADSL e clique com o botão direito do rato e escolhemos Propriedades.


3- Seleccione TCP/IP e depois Propriedades.




4- Definir IPs compatíveis, p.ex:


No computador 1 – as definições que estão na figura.
No computafor 2 – IP- 100.100.100.2
Mascara – 255.255.255.0







Protocolo de comunicação de dados


Protocolo de comunicação de dados


Podemos definir um protocolo de comunicação de dados como um conjunto de regras que controla a comunicação para que ela seja eficiente e sem erros.

Um dos objectivos principais do protocolo é detectar e evitar a perda de dados ao longo da transmissão deles, caso isso ocorra.

O protocolo nada mais é que um software ou programa de computador, que recebe ou envia os dados a serem transmitidos, gerando, no inicio e no fim das mensagens transmitidas, os caracteres de controle, confirmação de recebimento, controle de sequência das mensagens ou blocos de dados transmitidos, cálculo e verificação do algoritmo de detecção de erros e outros controles necessários para uma boa transmissão.





PROTOCOLOS TCP/IP (Transmission Control Protocol /Internet Protocol)



O protocolo TCP/IP foi criado visando atender a necessidade de endereçamento e de interconexão de redes. Podemos considerar o TCP/IP como arquitectura formada por um conjunto de protocolos de comunicação utilizados em redes locais (LAN “s) ou em redes externas às empresas (WAN’s)”.



IP



IP é o protocolo não orientado á conexão responsável pelo o encaminhamento dos dados pela rede, ou seja, não verifica se os dados chegaram ou não ao destino. Isto é feito por meio de endereços. Tais endereços são chamados IP.





ENDEREÇO IP



ENDEREÇO IP: Cada host, ou seja, cada computador ou equipamento que faz parte de uma rede, deve ter um endereço pelo qual é identificado na rede. Numa rede TCP/IP, todos os hosts têm um endereço IP. O endereço IP poderá ser fixo ou dinâmico.



IP FIXO



IP FIXO: é quando o administrador da rede atribui um número ao equipamento e este número permanecerá registado no equipamento mesmo quando ele estiver desligado.




IP DINÂMICO



IP DINÂMICO: este não será atribuído pelo administrador da rede e sim através de um software chamado DHCP (“Dinâmic Host Configuration Protocol”), que tem como função a atribuição de IP a cada equipamento que se conectar á rede. Neste tipo de IP, quando o equipamento for desconectado da rede, perderá o seu número e só obterá um novo ou o mesmo número quando se conectar novamente. É o tipo de IP utilizado pelos provedores quando um utilizador se conecta á Internet.

Obs.: o endereço IP de cada host na mesma rede deverá ser exclusivo, pois caso contrário, ocorre um conflito de rede.




TCP



TCP - Transmission Control Protocol: responsável pela transferência dos dados propriamente ditos. É um protocolo orientado á conexão, ou seja, efectua a transferência dos dados e verifica a integridade dos mesmos até ao destino. Caso ocorra alguma perda durante o percurso eles serão retransmitidos.




UDP



UDP – User Datagram Protocol: responsável pela transferência dos dados, porém não orientado á conexão, ou seja, não verifica se os dados chegaram ou não ao destino.




ICMP



ICMP – Internet Control Message Protocol: protocolo integrante do protocolo IP, usado pelos roteadores para informar a máquina transmissora a ocorrência de um erro com o datagrama enviado. Ele não se preocupa em corrigir o erro nem tão pouco em verificar a integridade dos datagramas que circulam pela rede.




GATEWAY


Podemos entender o gateway como um conversor de protocolo, um sistema composto de hardware e software que conecta arquitecturas diferentes (Netware, SNA, Unix e outras), fazendo, por exemplo, com que o computador de uma rede local com sistema Netware e protocolo IPX fale com um computador do outro lado que opera o sistema SNA e protocolo HDLC.

É basicamente utilizado quando precisamos conectar aplicações que ficam em computadores e sistema de fabricantes diferentes com protocolos diferentes.




DNS – Domain Name Sistem



Todas as máquinas numa rede TCP/IP possuem um endereço IP. Acontece que os endereços IP não são tão fáceis de serem recordados quanto nomes. Por isso, foi criado o sistema DNS, que permite dar nome a endereços IP, facilitando a localização de máquinas por nós, humanos.
Endereços como www.idc.org.br na verdade são uma conversão para a forma nominal de um endereço IP (é muito mais fácil guardar o endereço nominal www.idc.org.br do que o endereço IP 200.125.125.8, por exemplo). Quando se entra com esse endereço nominal num browser da Internet, o browser vai comunicar com um servidor DNS, que é o responsável por descobrir o endereço IP do nome dado na entrada, permitindo que a conexão seja efectuada.
Dessa forma, os servidores DNS possuem duas funções: converter endereços nominais em endereços IP e vice-versa.